Visita Social - Favela do Alemão - Rio de Janeiro

ORIGEM DA PALAVRA FAVELA


Esta palavra desde pelo menos 1909.
Sua origem é a Guerra dos Canudos, travada de 1893 a 1897 no Sertão da Bahia.
Terminada essa contenda, militares que haviam participado dela tiveram permissão para se assentarem no Morro da Providência, no Rio de Janeiro.
E colocaram nesse lugar o nome de favela, pois assim haviam chamado o lugar onde acampavam durante a Guerra, devido ao grande número de plantas desse tipo que ali existia.
Por sua vez, esse nome vem do Latim FABA, o nome de um legume.
Estas eram importantes na alimentação dos romanos, tanto que uma das suas gens (grupo 
de famílias) era a gens Fabia, de onde veio o nome próprio Fabius, que originou o atual Fábio.



Uma Planta Chamada Favela  FAVELA - Plantão do sertão do Nordeste


FAVELA DO ALEMÃO

O bairro foi erguido sobre a Serra da Misericórdia. Sua forma de formação é vertical, uma formação geológica de morros e nascentes, quase toda destruída pela construção do complexo. Restam poucas áreas verdes na região, apesar dos esforços de preservação empreendidos por organizações atualmente.
Na década de 1920, o imigrante polonês Leonard Kaczmarkiewicz adquiriu terras na Serra da Misericórdia, que era, então, uma região rural da Zona da Leopoldina. O proprietário era referido pela população local como "o alemão" e, logo, a área ficou conhecida como "Morro do Alemão".
A ocupação, no entanto, só começou em 9 de dezembro de 1951, quando Leonard dividiu o terreno para vendê-lo em lotes. Ainda nos anos 1920, se instalou, na região, o Curtume Carioca e, na sequência, muitas famílias de operários se instalaram nas imediações. A abertura da Avenida Brasil, em 1946, acabou por transformar a região no principal polo industrial da cidade. O comércio e a indústria cresceram e diversificaram-se, mas a ocupação desordenada dos morros adjacentes, que teve seu boom no primeiro governo de Leonel Brizola, acabou por dar lugar às favelas do Complexo do Alemão.[8]
Ainda há áreas de mata e pontos de nascentes de rios que são usados como fonte de água. Todavia, logo após a nascente, os rios já se tornam valões de esgoto, devido à falta de rede canalizada. Boa parte da serra foi destruída devido às pedreiras, muito comuns a partir da metade do século XX. Hoje em dia, tal empreendimento ainda é autorizado, mesmo a Serra da Misericórdia sendo considerada Área de Proteção Ambiental. Na interseção entre o Alemão e a Penha, a francesa Lafarge opera uma pedreira com autorização do INEA, por não atingir os lençóis freáticos da região.[9]

WIKIPÉDIA
























































































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